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segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Selinho


Acabei de saber que ganhei um selinho, o meu primeiro....

Foi da amiga Neinha do blog (Um presente de Deus),muito obrigada flor, fico mega feliz por ter se lembrado de mim, Deus abençoe vc e seu pequeno Yan que está pertinho de chegar e trazer ainda mais alegria pra esse mundo.

Gente eu sou tão feliz com os amigos virtuais que tenho, pra mim eles são tão ou mais importantes que os amigos reais. Digo mais, por que muitas vezes vc's são mais presentes em minha vida, do que os amigos reais, que por causa das atribulações do dia a dia acabam se afastando e quando se lembram de passar via net é só pra dizer um oi mesmo, nem dá tempo de contar as coisas boas que estão acontecendo.....Obrigada por cada amizade, sou imensamente feliz por te-las em minha vida.


Então vamos ao selinho:


Regrinhas pra ganhar o selo:
As pessoas que forem presenteadas devem:
*citar 10 coisas que amam:

1- Minha familia (Miguel, meu marido, meus pais, minha irmã e minha cachorrinha)
2- Minha vida
3- Minha avó
4- Minha afilhada
5- Alguns tios e tias
6 - Viajar
7- Namorar
8- Praia
9 - Dormir
10 - sorvete, muito sorvete

*Indicar 10 seguidoras para presentear com o selinho.

O selinho vai para:

Adriana Bandeira
Margarida
Náh Góis
Lorena Braga
Janaina Santiago
Nat
Michelle Chimelo
Carla Maciel



Texto lindo....




Encontrei esse texto lindo no Blog da Cris (Para Nosso Filho Renzo), que me fez ficar emocionada e pensar muito em meu filhote quando ele estiver aki.

Texto da Cláudia Rodrigues (mãe e jornalista)

Querida mamãe,

Esta noite acordei estranhando o silêncio. Não havia barulho algum e pensei que o mundo tinha até acabado e você esquecido de mim. Coloquei a boca no trombone e você veio. Ainda bem! Fiquei tão feliz no calor do seu peito que acabei pegando no sono antes de mamar tudo o que precisava. Quando percebi que você ia me colocar no berço, chorei de novo, mas não tente negar: você estava com pressa para ir dormir outra vez.

Você me deu de mamar novamente, assim, meio apressadinha e depois resolveu trocar a minha fralda. Estava tudo tão calmo, um silêncio, nós dois juntinhos. Estava legal e eu perdi o sono. Você até que foi compreensiva, mas começou a bocejar e resolveu me fazer dormir. Eu não queria dormir. Talvez eu precisasse de mais dez minutos, meia hora.

Mas você estava mesmo decidida a dormir. Foi ficando bem nervosa e até chamou o papai. Eu não queria o papai e todos fomos ficando muito irritados. No final das contas acordei a casa inteira cinco vezes. De manhã nossa família estava com cara de quem saiu do baile. Acho que estraguei tudo.

Imagina, você chegou a dizer para o papai que eu estou com problema de sono. Eu não! Você é que vem me dar de mamar com pressa e daí eu sinto que você não quer mais ficar comigo. Os adultos tem hora certa para tudo mas eu ainda não entendi essas de relógio e tarefas estafantes que as pessoas grandes precisam fazer. Quando meu corpo está com o seu, quero ficar do seu lado sem me separar nunquinha.

Do alto dos meus poucos dias ainda não descobri direito que você é uma pessoa e eu sou outra. Um dia, eu vou sair por aí, vou saber telefonar e posso lhe deixar doida para saber o que ando fazendo e então você vai entender como me sinto agora.

Mas não precisamos dessa guerra mamãe. Até lá já poderemos nos entender inclusive através das palavras.

Sinto a angústia da separação, pois terminei de viver uma das grandes. Você também, mas vive tudo isso como adulta consciente. Eu ainda vivo no inconsciente.

Por enquanto nossa comunicação direta fica restrita aos nossos sentimentos inconscientes. Eu não sei nada, tudo é novo para mim. Você pode até achar que não sabe nada e que tudo é novo para você, mas eu vou aprender o que você me ensinar através da sua sensibilidade, dos seus sentimentos em relação a mim.

Sabe, mamãe, se você quer um conselho, vou dar: quando eu chorar à noite, não salta logo para meu berço desesperada, como se o mundo fosse acabar.

Espere um pouquinho, respire profundamente, ouça o meu choro até que ele atinja o seu coração. Sinta seu tempo, realmente acorde e venha me pegar. Me abrace devagar, não acenda a luz, fale bem baixinho e me dê o seu peito para eu mamar. Depois que eu arrotar, mais um pouco só de paciência, pois nós, bebês, somos muito sensíveis aos sentimentos dos adultos, especialmente os da mamãe. Se eu sentir que você está com pressa, sou capaz de armar o maior barraco, mas se você esperar até o meu segundo suspiro, quando meus olhos ficarem bem fechados, minhas mãos e pernas bem molenguinhas, aí sim pode me colocar de volta no berço que eu não acordo antes de sentir fome outra vez.

Conforme você for desenvolvendo sua paciência mamãe, eu estarei desenvolvendo minha tranqüilidade e nós não teremos mais noites infernais; apenas noites de mamãe/bebê, que um dia passam, como tudo na vida.

Sempre seu,

Gu-gu dá-dá!